ARCADE: 20 jogos que abalaram o mundo [Parte 2]

E dando continuidade a nossa querida série 'ARCADE: 20 jogos que abalaram o mundo', mais uma lista com 5 jogos que fizeram sucesso no passado, e que deram inicio a tudo que conhecemos no mundo de hoje. Se você não conferiu a primeira parte da matéria, clique aqui e entenda tudo desde o principio.

Arkanoid
Ano: 1986
Criação: Akira Fujita (Taito)
Ideal para: quem gostar de quebrar tudo.

Não passa de um remake de Breakout. Não tem muita coisa de original. Mesmo assim, é daqueles casos em que a cópia supera o original e consegue fazer com que ele caía no esquecimento. Ao invés de termos uma simples raquete que nos permite rebater uma bola para uma parede de tijolos quebráveis, temos uma nave espacial que procura vingar a destruição da nave-mãe que dá nome ao jogo. E como funciona? Rebatemos uma bola para uma parede de tijolos quebráveis. Alguns tijolos ainda deixam cair power-ups que alteram a dimensão da raquete, podendo aumentá-la ou diminuí-la, possibilitando disparos e multiplicando o número de bolas.



OutRun
Ano: 1986Criação: Yu Suzuki (Sega)Ideal para: Motoristas embriagados
Apesar das aparências, Out Run não é um jogo de corrida. Não se passa em uma prova automobilística e não há adversários para ultrapassar. Trata-se de nada mais, nada menos do que um dos mais originais e marcantes simuladores de condução. No comando de um Ferrari vermelho , com uma beldade loira ao lado não, não é uma garrafa de cerveja jovens, o condutor acelera por estradas sinuosas, atravessando paisagens inesquecíveis. E então você me pergunta: Mas qual era o objetivo do jogo? - Completar cada etapa dentro do tempo limite, conseguindo um ganhar de tempo em cada checkpoint.

R-TypeAno: 1987Criação: IremIdeal para: quem não se importa de ficar com o dedo dolorido durante 3 dias.
Com o gênero de shooters espaciais tão em alta, era necessário algo novo naquele época. E qual foi o segredo de R-Type? Diversos inimigos simultaneamente no monitor, de todas as formas e cores, um arsenal impressionante e meia dúzia de chefões que provocavam arrepios convertidos em sensações de dever cumprido. Outro fator que fez com que o jogo ficasse para sempre na memória de todos foi o seu design de níveis e a incrível variedade de inimigos, e também pela espectacularidade das armas que o jogador vai colecionando, além dos efeitos sonoros presentes no jogo. Ainda havia uma história, mas quem precisa de história quando há um botão para pressionar sem parar?

ShinobiAno: 1987Criação: Yutaka Sugano (Sega)Ideal para: ninjas de armário
Que existem jogos que dariam grandes filmes, não é novidade para ninguém no planeta Terra. E nem o triste fato de adaptações de jogos ao cinema oscilarem entre o fracasso e o medíocre irá anular a afirmação anterior. Porém, existe também o contrário. Imagine um filme sobre um ninja tão hábil no manuseio das estrelas da morte como no da metralhadora e dotado de poderes mágicos, que tenta libertar crianças idênticas vestidas com pijamas dos seus cruéis e malvados raptores. Entre os vilões encontram-se pistoleiros que se cansam facilmente e costumam disparar sentados ou até mesmo deitados não devem ser mais preguiçosos que eu, piratas de outra época, clones do Spider Man e até mesmo mergulhadores que saltam da água armados com grandes espadas. O enredo mais idiota de todos os tempos? Para um filme, talvez. Para um jogo, não.

TetrisAno: 1988Criação: Alexey Pajitnov (Atari)Ideal para: qualquer ser humano com um cérebro capaz de pensamento abstrato.
Uma das mais queridas invenções soviéticas já andava pelo mundo há quatro anos, em várias versões. Todas as versões (as que já existiam e as que foram surgindo ao longo dos anos e continuam a surgir hoje em aparelhos de vários tipos) compartilhavam a mesma lógica básica. Peças de sete tipos formadas por quatro blocos quadrados (os tetraminós) vão caindo do alto do monitor em velocidade crescente e devem ser arrumadas no final, de forma a formar linhas. Cada linha completa desaparece e evita que as peças se amontoem até ao topo, o que resultará no fim do jogo.

Leia também: ARCADE: 20 jogos que abalaram o mundo [Parte 1]