Google+ contra o Facebook: A Guerra dos Joguinhos Sociais


Mais de 232 milhões de usuários jogam títulos da Zynga,
por mês.
Para quem conhece a nova rede social da Google, o Google+ (gúgôu plâs xD), o anúncio da chegada dos joguinhos em flash foi uma notícia que, com certeza, abalou o mundo gamer. Mas mesmo com a disponibilização de 16 jogos, desde Angry Birds à Bejeweled Blitz, e oferecendo aos desenvolvedores de software incentivos financeiros melhores do que os concorrentes, não se sabe ainda se isso será ou não uma real ameaça à rival, Facebook.


Mesmo que estejam oferecendo uma pequena seleção de diversões digitais, vindas essas de outras plataformas e lugares, esse conjunto inicial de jogos não chega a realmente aumentar a qualidade ou inovação de porra nenhuma.


Partindo para o campo de números, temos 800 milhões de usuários do Facebook contra 25 milhões do Google+. Tá na cara que isso não irá ameaçar o império de Mark Elliot Zuckerberg (para quem não sabe, ele é um dos fundadores do Facebook, seus analfabetos digitais) tão cedo.


Existem milhares de títulos de jogos já disponíveis em outras redes sociais rivais, com mais dezenas lançados todos os dias - o Google+ não será o primeiro lugar onde gente aborrecida e entediada irá buscar algo o qual jogar, mas...


MAAAAAS...


Os criadores de jogos da PopCap (galera que fez Plants Vs. Zombies *u*), da Rovio (Angry Birds) e até mesmo da Eletronic Arts (eles lançaram o The Sims Social no Facebook, caso não saibam) sabem que seria um erro fatal (erro fatal, entenderam a piada? MWAHAHAHA!) ignorar a grande oportunidade (sem mencionar potencial) que a Google+ representa.


As redes sociais não só disponibilizam uma chance estupenda para que os jogos sociais possam se expandir, incentivando um aumento da audiência que procura por entretenimento interativo como um todo - mas também é uma imensa oportunidade para desenvolvedores que apostam no Facebook para que criem uma outra espécie de "canal" pelo qual podem dispor jogos intuitivos, de graça, de alta qualidade e de graça (cheguei a mencionar que são de graça?).


Com um mercado de bens virtuais atrelado à uma renda de cerca de $1 até R$2,1 bilhões de dólares (o que seria de R$1,6 à R$3,5 bilhões de reais, mais ou menos), tenham a certeza de que há bastante dinheiro a ser ganho fazendo com que comprem suas roupas, carros e power-ups virtuais.


A Google+ também só cobra 5% da renda que os jogos sociais que ela disponibiliza obtém, ao contrário da taxa de 30% cobrada pelo Facebook - um incentivo que certamente atrái os desenvolvedores, incentivando-os a investir mais. É claro que todo o feedback (retorno) que eles obtiverem será usado como lenha para que os jogos sejam ainda mais refinados, sofisticados, e agradáveis.


Acima de tudo isso, a incursão que a Google está fazendo com os jogos sociais também dá uma certa proteção, caso o Facebook resolve futucar nas regras, aumentar taxas ou acabar mexendo em qualquer situação delicada que exista quanto ao relacionamento com seus jogos, o que conta bastante quando os desenvolvedores estão se esforçando para conseguir visibilidade.


Em relação às redes sociais, o poder e influência já começa a se acumular nas mãos de gigantes como a Zynga, Playdom (nunca ouvir falar, mas o Social City é dela) e a Eletronic Arts, cujas hordas de fãs e bolsos cheinhos de grana tornam o processo de criação de jogos novos e rodízio dos mais antigos algo muito mais visível e fácil de encontrar. A criatividade e inovação, antes considerada o ponto mais importante para desenvolvedores independentes, está sendo rapidamente embaçada pelas propagandas e fama de marcas já conhecidas, o que já é comum n mercado de videogames.


Se o Google+ florir (Quanto dá de ti pra meu viver, florir entre ares de verão (8) Djavan), irá servir como terra fértil para competidores menos conhecidos lutarem para colonizar e cultivar. #FeelLikeStarcraft


Por enquanto, disponibilizar um jogo no Google+ não terá como objetivo receber um retorno extraordinário, fazer inovações estupendas ou retirar grandes titãs de seus tronos. Está mais para uma espécie de criadouro, que irá facilitar um início de carreira, talvez alguns retornos decentes e, o mais importante, ajudar a construir marcas e chamar atenção dos usuários antes que uma onda gigante de competidores invada o local.


Mesmo que não exista a certeza do início de uma espécie de "corrida do ouro" dos jogos sociais, o Google+ parece ser o próximo campo de batalha em uma guerra que envolve os corações e mentes dos jogadores (que poético). Talvez seja o melhor lugar para gastar aqueles cinco minutinhos entre algum relatório de venda, tarefas de faculdade ou talvez um método para apenas fazer o tempo passar mais rápido... De qualquer maneira, as cartas estão na mesa - ou melhor - os grunts estão construindo a base. Ainda está cedo para dizer quem vai conseguir dizer o "All your base are belong to us" MWAHAHAHAHAHAHA!!


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